O primeiro caso de um carro elétrico pegando fogo no Brasil acendeu um alerta em todo o país — literalmente. O incidente, que ganhou destaque na mídia, revelou um erro comum entre muitos proprietários: instalações improvisadas de carregadores domésticos, sem o devido suporte técnico ou proteção contra curto-circuitos.
Esse episódio serve como um lembrete poderoso de como uma simples “gambiarra” pode gerar danos irreversíveis e até colocar vidas em risco. Mais do que isso, reforça a importância de sistemas elétricos e de combate a incêndio corretamente dimensionados, especialmente em condomínios e garagens onde o uso de veículos elétricos cresce rapidamente.


⚡ O Que Realmente Aconteceu

De acordo com os relatórios divulgados, o proprietário do veículo realizou uma adaptação elétrica sem seguir normas técnicas, conectando o carregador em um ponto comum da rede, sem disjuntor dedicado, sem aterramento e sem verificação de carga.
O resultado? Um superaquecimento no circuito que culminou em curto-circuito e incêndio no veículo. Felizmente, o fogo foi contido antes de atingir outros carros — mas o prejuízo foi inevitável.


🔥 Os Riscos de uma Instalação Improvisada

Muitos acreditam que “ligar o carregador na tomada” é suficiente, mas o uso contínuo e de alta amperagem exige um sistema preparado.
Uma instalação mal feita pode gerar:

  • Superaquecimento dos cabos e conexões, causando derretimento e curto-circuitos.

  • Risco direto de incêndio em garagens, especialmente se não houver sistemas de detecção e combate adequados.

  • Falha na rede elétrica do condomínio, afetando outros equipamentos e elevadores.

  • Perda da cobertura do seguro, caso o sinistro seja ligado a uma instalação irregular.


🧯 Onde Entra o Sistema de Prevenção Contra Incêndio

Se o local contasse com um sistema de combate ao fogo bem projetado — com sprinklers, sensores de fumaça e hidrantes funcionais — os danos poderiam ter sido muito menores.
Um sistema preventivo bem dimensionado não apenas contém o fogo rapidamente, mas também ganha tempo precioso até a chegada do Corpo de Bombeiros.
Por isso, em locais com pontos de recarga para carros elétricos, é essencial:

  • Instalar detectores de fumaça direcionados à área de recarga.

  • Garantir que sprinklers e hidrantes estejam operando com pressão adequada.

  • Ter o AVCB atualizado, especialmente após qualquer modificação elétrica.

  • Usar materiais e cabos certificados, com laudos e ART técnica emitidos por profissional habilitado.


⚙️ Como Evitar Casos Assim

A solução não é complexa — mas exige planejamento e execução profissional:

  1. Projeto elétrico exclusivo para pontos de recarga, conforme NBR 5410 e NBR 17019.

  2. Instalação de disjuntores e DR dedicados, protegendo o circuito contra sobrecargas e fugas de corrente.

  3. Sistema de aterramento isolado e monitorado.

  4. Manutenção preventiva dos equipamentos e inspeção semestral dos cabos e conexões.

  5. Integração com o sistema de incêndio do prédio, com atualização de laudos e simulações práticas.


🧩 Conexão Entre Segurança Elétrica e Prevenção de Incêndios

A verdade é que a segurança de um condomínio não depende só de sprinklers e extintores.
Ela começa na tomada, na instalação feita de forma correta, com componentes certificados e dimensionamento adequado.
A CMHF tem acompanhado o crescimento dos carros elétricos e sabe que o desafio agora é adaptar prédios antigos e novos à nova demanda elétrica, garantindo a segurança de moradores, veículos e patrimônio.


🚨 Conclusão

O incêndio do primeiro carro elétrico no Brasil poderia ter sido evitado.
Ele mostra, de forma trágica, o que acontece quando a pressa e o improviso substituem o planejamento técnico.
Com instalações adequadas e um sistema de prevenção contra incêndios eficiente, o risco é reduzido quase a zero.

👉 Se o seu condomínio já possui (ou planeja instalar) carregadores para veículos elétricos, entre em contato com a CMHF.
Nossa equipe realiza avaliações técnicas completas, adequação de sistemas e suporte na regularização do AVCB.

 

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